Anoiteceu
no castelo dos Dowton e Agatha não retornara Robert e Alexander estava aflitos,
pois nada sabiam. O ataque dos lobos ao pessoal do vilarejo se tornara
constante, ainda mais perto do riacho no bosque onde Agatha adora ir. Alexander
andava de um lado para o outro no escritório de Robert aflito, tinha uma
expressão triste, por que se sentia assim ela era apenas outra moça. Não ela
não era apenas uma moça, ela era a sua noiva, rebelde, bela, odaciosa, sua
futura esposa. Ele sentiu o desejo dela aquela noite, sentiu o quanto ela
estava disposta a ceder, viu que ela estava disposta a perdoá-lo. Só não
entendia o porquê de ela desaparecer assim do nada nas vésperas do noivado, mas
sabia que era culpa de Harry Sherwold esse sim iria pagar caro.
Robert tinha
certeza que aquilo fora promovido por Agatha para não se casar com Alexander,
como ela ousava em desafiá-lo dessa forma, por que ela vivia fazendo isso, ele
que sempre lhe dera tudo, que sempre a mimara com todo capricho. Robert mandara
toda a guarda no encalço de sua filha, mas até agora nada, segundo Hanna ela
fora apenas compra os seus sais de banho e não retornara mais. Mas por quê?
- Peço desculpas my lorde, iremos
cancelar o baile até Agatha aparecer – começou Robert. – Ela irá tomar uma surra
para jamais desobedecer a mim ou a você meu caro Duque. Não sei o que ela tem
na cabeça
- Creio que deva ter acontecido
algo meu caro – Alexander sabia no intimo que Agatha não fugiria – há algo que
está me deixando inquieto, por que Agatha fugiria assim do nada?
- Mesmo assim já fiz por demais
os caprichos de Agatha não aceitarei mais suas criancices...
Os
homens discutem freneticamente sobre o desaparecimento de Agatha e a sua possível
punição quando Margarythe adentrou o recinto e falado a Robert que Agatha
estava entusiasmada com o noivado e que devia ter acontecido algo mais grave
para ela desaparecer tanto tempo assim.
Quando
os primeiros homens retornaram sem nenhum resultado Margarythe fora se
recolher, Robert se trancara em seus aposentos. Hanna por sua vez estava no
quarto de Agatha e rezava para que sua criança estivesse bem, adormecera na
poltrona ao lado da grande janela do quarto dela. Alexander permanecera à noite
acordado tentando achar uma solução, quando ele decide reunir seus homens e ir
atrás de Agatha, no fundo ele sabia que ela estava em perigo.
Amanhecia
quando a guarda do castelo retornava sem nenhum resultado Agatha desaparecera e
nenhum sinal da jovem pelo vilarejo, soube-se que ela teve uma discussão com Harry
Sherwood e que depois ela saíra correndo do vilarejo, mas nenhum rastro dela.
Alexaner resolvera ele mesmo ir à procura de Agatha, reuniu seus homens para
tal busca, porém antes de sair ele saiu à procura de Hanna e a encontrou no
quarto de Agatha com os olhos vermelhos de chorar e devido à noite em claro.
- Com licença senhorita Hanna –
Batia Alexander na porta de Agatha – posso entrar?
- Pode sim meu filho – respondeu
Hanna indicando a poltrona próxima à janela para ele se sentar – Sente-se.
Fiquei sabendo que irás atrás de Agatha.
- Sim, e queria lhe pedir
desculpas se eu há muito tempo magoei Agatha, eu era jovem e incoerente...
- Sim eu sei e lhe entendo, mas
não é a mim que deves desculpas... – Interrompeu Hanna. – só lhe peço traga
minha criança de volta, traga minha menina de volta ao seio da família. – Hanna
começou a chorar novamente
-Prometo que lhe trarei, mas me
diga os lugares favoritos dela, onde ela se esconde quando está triste. Isso é
muito importante para encontrá-la... - Alexander e Hanna discutiram horas sobre
os possíveis lugares onde Agatha estaria, e o que poderia ter causado o sumiço
da moça. Hanna se lamentava de não ter ido com ela ao vilarejo e mandado Pepe
junto, apenas o garoto retornara apavorando falando que Agatha sumira do
vilarejo e que vira o Sr. Sherwood sorrindo para Scarletty, uma prostituta da
cidade. Já era manhã clara quando Alexander saiu do castelo escoltado pelos
seus guardas de confiança.
Ele
foi até o vilarejo, onde foi reverenciado pelos camponeses. Uma senhora que cuidava
do antiquário onde Agatha costumava ir, disse-lhe que ela correu em direção ao
bosque e que não mais a tinha avistado. Alexander vasculhou cada canto do
vilarejo, perto do meio dia ele rumou para o bosque. Ele já havia previsto que
mais tarde iria chover e queria trazer Agatha de volta pra casa. Agatha a flor
mais preciosa que ele havia conhecido aqueles dias passados no castelo do
general, ele começou a sentir algo diferente só não sabia o que era. Queria encontrá-la,
abraçá-la e trazê-la de volta ao lar, trazê-la para ele, como ela pudera fugir
assim dele sem nenhum motivo, logo agora que ele estava tentando mostrar a ela
que mudara. Afinal por que queria tanto agradá-la, por queria ficar perto, por
que o som de sua voz era agradável, ela era como um veneno q ardia em suas
veias.
- Cubram o perímetro não quero
que deixe nada passar por vocês – Alexander dava ordens aos seus homens
perdidos em seus pensamentos em Agatha. – Quero que se espalhem e a procurem em
baixo de cada pedra se preciso for, mas quero que a achem.
- Meu senhor acha que a
encontrara nesse bosque cheio de lobos, meu lorde? – perguntara Willian seu
General mais fiel.
- Espero que a encontremos, ainda
quero celebrar meu casamento... – falando isso Alexander se afasta algo em seu
interior falava mais alto. – Willian vá para a parte oeste da floresta... -
Dito isso ele se afasta, sentia que Agatha estava em perigo podia sentir seu
medo.
Na
outra parte da floresta Agatha corria com desespero, algo estava atrás dela novamente
ela não sabia o que era provavelmente o lobo negro, tinha medo rosnava e uivava
passara a noite fugindo dele, que rondava o vilarejo e havia matado vários
aldeões, havia se perdido no bosque à noite, ao tentar voltar para o castelo e
encarar a dura realidade, Alexander era mesmo um ser despressivel. “Que tola eu
fui, em pensar que conhecia esse bosque, não sei nem voltar ao meu castelo,
mais tola ao pensar que ele estava apaixonado por mim...” – pensava Agatha a
coisa estava se aproximando, mas ela estava cansada, e o lobo parece ter ficado
para trás novamente. Quando ela parou embaixo de uma clareira de um velho
carvalho ela sente uma presença atrás dela, algo nada bom sentia-se arrepiar
por inteira, se virando lentamente sentindo seus músculos tensos ela se depara
com dois olhos amarelos, caninos afiados, pêlos brilhantes e pretos e um
rosnado feroz. Era sem dúvida o maior lobo já visto na aldeia, Agatha estava
paralisada seu intimo dizia pra sair rápido dali, mas como aqueles olhos a
encaravam, ela estava em pânico. Ela foi dando um passo devagar para trás,
depois outro e outro, a cada passo seu pra trás era um passo a frente do lobo.
Derrepente o chão some de seus pés e ela escorrega nas folhas úmidas do
orvalho, o pânico se instala em seu coração, gritando desesperadamente ela
pensa que agora é o fim que iria morrer, sentia-se caindo em um precipício,
direto para os braços da morte, iria encontrar sua mãe enfim. Tudo durou apenas alguns segundos, mas para
Agatha foi uma eternidade, quando seu corpo toca ao solo ela sente uma tremenda
dor que lhe invade e não pôde evitar rolar barranco a baixo e rolando mais até
bater sua cabeça em uma pedra, ela sentia-se tonta, seu corpo doía todo,sua
cabeça sangrava, como foi que não vira aquele barranco atrás dela. Tentava em
vão raciocinar, mas não conseguia sentia dor e medo. Ao olhar para cima se
depara com o lobo descendo o barranco obcecado pelo cheiro de seu sangue, ela
tenta se levantar mais não consegue não tem forças, seu corpo dói está muito
tonta, prestes a desmaiar, mas não iria se entregar facilmente assim. Então ela
começa a engatinhar, mas o lobo se aproximava lentamente a espreitando, em um
ato desesperado ela usa suas ultimas forças para tenta se levantar e correr o
mais longe possível. Porém acaba escorregando torcendo o tornozelo e batendo
novamente a cabeça em uma raiz de uma árvore, mais sangue jorrava do novo
ferimento, agora ela não raciocinava, sentia-se tonta prestes a desmaiar, seu
corpo todo doía. Agatha se encolhe instintivamente tentando se proteger do
golpe final do lobo, ela gritava num ato desesperado de ajuda, estava tonta
sentia q iria desmaiar a qualquer momento “seja rápido, Deus proteja minha
alma” – pensava Agatha, quando o lobo deu o pulo mortal em sua direção Agatha
fechou seus olhos e abraçou seus próprios joelhos, seria seu fim o lobo iria
devorá-la ali mesmo, seu último grito foi: “Mamãe”, mas o golpe final não veio.
Alexander
acertara uma flecha certeira no coração do lobo, ouvira os gritos de Agatha e
fora o mais rápido possível atrás do som, tomara o arco e a flecha de um de
seus arqueiros. Chegara a tempo de salva-la, mas o estado em que a viu o deixou
desesperado, num impulso correu até ela que estava péssima; um enorme corte na
testa seu vestido todo sujo de sangue e lama estava rasgado. Ela o vê em uma
mistura de ódio e alivio agora poderia descansar em fim. Queria chingá-lo, abraçá-lo,
mas sentia-se tão zonza sua visão foi escurecendo e mal pode conter as lágrimas.
Agarrando-se na armadura do lorde, as únicas palavras que conseguiu pronunciar
foram num sussurro lento.
- Alexander! Por que... Me
trais-te... – Agatha não suporta tamanha emoção e dor e desmaia aos braços de
Alexander.
- Agatha? Agatha? Acorde – mas
ela estava inconsciente em seus braços. A mais bela flor, forte e arredia
estava desmaiada em seus braços fragilmente abalada por algo que nem ele sabia
o que era, mas sabia que era culpa de Harry Sherwoold esse sim iria pagar caro.
- Meu lorde o que houve? –
perguntara Willian tirando Alexander de seus pensamentos e vendo como fora
encontrado, ajoelhado ao chão com o lobo morto ao seu lado e Agatha inconsciente
em seu colo com uma das mãos em seu peito.
- Traga-me meu cavalo
retornaremos o mais rápido possível ao castelo Donwton. Agatha precisa de um
médico, Willian vá ao vilarejo e traga um médico para a senhorita Donwton irei
levá-la para casa.
- Sim meu senhor! Seu cavalo está
na estrada. – Disse Willian apeando em seu cavalo e partindo com metade dos
homens com ele.
Alexander
apeia em seu cavalo ajeitando Agatha em seu colo de maneira confortável para
que não caísse. Num instinto protetor ele a cobre com sua capa vermelha, era
estranho ela ainda está desacordada. Sentia algo que nunca sentira antes com
mulher nenhuma ao tê-la ali daquele jeito, não podia explicar o sentimento de
perda que sentira quando a vira ser ameaçada por aquele lobo e o estado em que
se encontrava agora. Ela perdera muito sangue estava desacordada e um tanto
pálida, mas ainda respirava. Alexander foi o mais rápido que pôde ao castelo,
temia por Agatha sua preciosa flor, hoje ele percebera que a amava, nunca
pensou que amaria algo como ele amava essa moça, ele não soube explicar se foi
desde aquele baile ou quando a reencontrou novamente. Apenas sabia que a amava
e isso bastava, não importa o que tenha que fazer para conquistá-la ele sabia
que no fundo ela também o amava.
Foi
um alvoroço no castelo quando Alexander chegou com Agatha desacordada em seu
colo, logo Hanna e outros criados a levaram para o quarto para lavá-la e
trocar-lhe as roupas sujas. Não demorou muito para Willian e o médico chegar ao
castelo, onde o médico fora levado para curar os ferimentos da Agatha. Logo a
história que Alexander salvara a jovem da morte se espalhara pelo castelo.
Quando o médico saiu dos aposentos de Agatha ele fora falar com Alexander e com
o General Robert.
- Creio que ela se recupere, mas recomendo adiar o
noivado pra daqui uma semana, ela está acordada mas precisa de repouso
absoluto. Foi mais o susto que ela tomou, mas mesmo assim como ela bateu a
cabeça eu sugiro que ela fique em casa no máximo no jardim já que sei que essa
mocinha adora as flores meu general.
- Claro doutor! Adiaremos o
noivado avise o pessoal do vilarejo! – disse Robert um tanto contrariado, mas
sua preciosa estava mal e pelo que Alexander contara, ela cairá provavelmente
em uma cilada armada pelo Sherwood. O doutor despediu-se deles recebeu seu
pagamento e fora embora. Robert teria uma longa conversa sobre o que acontecera
com Agatha.
- Meu lorde se não se importa
irei falar com minha filha tirar essa história a limpo.
- Creio que seja melhor deixá-la
descansar meu senhor. – Alexander estava muito preocupado com o estado de sua
futura noiva.
- Irei ver como ela está, se ela
estiver em condições de falar, falaremos! – Dito isso o general se afasta e
toma rumo aos aposentos de sua filha.
Agatha
ainda estava confusa, agora assimilando as coisas tinha certeza que aquilo fora
armação de Harry para estragar seu noivado com Alexander. Hanna a havia
alertado que essa Scarletty era uma cortesã barata que se vendia a mentiras,
por miseras libras. Estava deitada em seu leito com uma camisola leve e com uma
tremenda dor de cabeça, seu corpo doía, mas nada podia fazer a culpa era
exclusivamente sua por ser estúpida ao ponto de fugir para o bosque. Sentia-se
feliz por saber que Alexander a salvara e que se importara com ela, sentia que
algo mudara, só não sabia o que era.
Perdida em
seus pensamentos ela houve uma leve batida a porta e logo após a voz de seu pai
pedindo permissão para adentrar o recinto e pedindo para Hanna deixá-los a sós,
após a saída da ama, Robert puxa uma cadeira e senta-se ao lado da cama e pega
a mão da filha.
- Pensei que iria perdê-la
também, minha única menina e alegria, a única lembrança q sua mãe deixou pra
mim... – Robert estava emocionado e Agatha chorava com ele.
- Desculpe-me papai. Não
pretendia assustá-lo e eu sei o porquê o senhor veio aqui – Agatha respirou
fundo, iria contar ao pai tudo que acontecera era isso que ele queria. – Quero
que saiba de uma coisa, não irei mais contraia-lo casarei com o Duque de
Cartyllo e celebraremos meu noivado assim que melhorar. Robert ficou pasmo ao
ouvir aquilo e escutou tudo que Agatha tinha pra lhe falar, como Harry a
enganara, o porquê de fugir e confessou até que estava gostando da compania de
seu noivo. E assim ficaram horas conversando como há tempos não conversavam e
Agatha sentia seu pai mais próximo dela agora.
Já
anoitecia quando Hanna descera para prepara a janta de sua preciosa, na
escadaria encontrara Alexander perguntando sobre Agatha, ela disse que a moça
dormia profundamente e que estava bem, mas ele precisava vê-la. Assim que Hanna
se afastou Alexander foi às escondidas ao quarto de Agatha, ao entrar ficou
paralisado, ela parecia um anjo e dormia profundamente, seus cabelos revoltos
caiam sobre sua camisola como um manto a luz da lua iluminava o aposento e ao
se aproximar de seu leito ele sentiu seu coração bater mais forte. Com cautela
se aproximou mais da moça tocou seu rosto como se quisesse tirar os hematomas e
cortes, todavia seus lábios o tentavam mais parecido com botões de rosas, ela
ressonava tranquilamente. Mas não ele não poderia, devia conquistá-la aos
poucos, soubera que ela entendera que fora enganada pelo Sherwood, mas será que
ela o perdoara não saberia dizer. Com um movimento leve ele a vi sussurrar algo
que o deixou pasmo;
- Alexander não me deixe... – Ela
estaria dormindo? Ou seria apenas fruto de sua imaginação. – Alexander o que
faz em meu quarto essa hora da noite? – não ela estava acordada e o olhava
terrivelmente espantada.
- Oh! – Alexander fora pego em
flagrante não sabia o que dizer, mas era melhor se explicar – Eu queria ver
como você estava... Mas vejo que a senhorita está bem, então eu... Eu vou me
retirar! – Por que não tinha o que falar pra ela, queria dizer que a amava, mas
tudo que conseguiu foi um – Boa noite Agatha! – dito isso ele se vira e anda em
direção da porta outra hora conversaria com ela.
- Obrigada meu lorde, por me
salvar do lobo! – Ela vê que ele para e a olha céus como ele estava lindo, então
ela notara que ele não tirara sua armadura – Deveria ter lhe agradecido antes,
mas não pude...
- Fiz o que devia ser feito
descanse Agatha – ela o olhava de um jeito todo meigo e estava tão linda e
sedutora a meia luz, devia tomar coragem – Soube que Harry implantou mentiras
em você...
- E não são de todas verdade? –
Agatha sentia sua raiva de volta – Onde você estava todas as noites quando não
estava no castelo?
Num
impulso Alexander sentasse na cama ao lado de Agatha que chorava descontroladamente,
como ela podia acreditar nisso.
- Eu ainda não posso dizer onde
estava, mas não estava com outra dama – “sendo que você é a minha única dama
agora” completou Alexander em pensamento
- Como poderei saber se é
verdade? Se o senhor não confia em mim e passa as noites fora? – Agatha agora
batia nele.
Alexander
não se conteve e tomou os lábios de Agatha, ela resistira no inicio, mas foi
cedendo aos poucos ao charme dele. Ele estava inebriado pela maciez daquela
boca aveludada, de como nunca experimentara aquela sensação antes. Agatha por
sua vez estava confusa não entedia o porquê e qual o motivo daquele beijo,
quando sentia que iria desmaiar de paixão Alexander interrompe o beijo.
- Tive medo de perde-la – Ela estava linda,
com o olhar confuso e num misto de alegria, sentira que ela cedera e que ela
gostava, mas era errado – Perdoe-me, isso não devia ter acontecido.
Quando
ele ia se levantar para ir embora Agatha segura seu braço e lhe dá mais um
beijo ardente dessa vez foi uma entrega mutua, ambos queriam e abriram seus
corações em um beijo, ele sentira o medo dela e sentira o quanto ela o amava,
ele porém tinha medo de mostrar seus sentimentos por ela e ter seu coração
partido, mas isso agora ficara para trás, em um beijo noturno a luz do luar. Quando
enfim se separaram eles tremiam de desejo e paixão, mas Alexander sabia que
aquilo devia parar por ali.
- Não me deixe meu lorde! –
Agatha chorava sentia-se frágil e com medo – fique aqui comigo
- Não posso é errado você sabe,
eu preciso ir – A verdade era que ele queria ficar, mas não podia logo Hanna
estaria de volta. – Boa Noite Agatha...
Dessa
vez ele se foi e ela não pode fazer nada ele saiu pela porta rapidamente a deixando
com aquela sensação maravilhosa e seus sonhos, levemente frustrada. Mas tudo
ficaria bem afinal. Era o que ela pensava que nada mais poderia abalar sua
felicidade.